Caminhos percorridos: a jornada para a gestão do sangue dos doentes aos 35 anos

James P. Isbister MBBS, BSc (Med), FRACP, FRCPA

Resumo

A gestão do sangue dos doentes evoluiu nos últimos anos, centrando-se no sistema hematopoiético como sendo relevante para todas as disciplinas da medicina. A cadeia de fornecimento de sangue alogénico vai desde a dádiva, passando pelo fracionamento, preservação e armazenamento, até à terapêutica, tratamentos estabelecidos ou profilaxia para uma vasta gama de condições médicas. Esta cadeia de abastecimento “liga” os dadores de sangue altruístas aos doentes necessitados, simbolizando uma “relação de dádiva”, que realça a ligação empática entre o dador e o recetor.

Em 1988, o autor propôs uma mudança de paradigma na transfusão de sangue e, em 2005, introduziu o termo Patient Blood Management (PBM). As origens da PBM remontam ao final do século XIX, quando a transfusão de sangue não era viável para o tratamento da hemorragia exsanguinolenta ou da anemia crítica. A descoberta dos grupos sanguíneos ABO por Landsteiner estabeleceu firmemente a terapia com componentes sanguíneos na terapêutica médica. Este artigo relata o percurso desde uma abordagem centrada no doente na era pré transfusão de sangue, passando pelo enfoque nos produtos sanguíneos do século XX e regressando depois ao doente com o advento da PBM.

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