Fundação Internacional para a Gestão do Sangue dos Doentes (IFPBM)

O quiasma: A prática da transfusão versus a gestão do sangue do doente.

Spahn DR, Shander A, Hofmann A. Best Pract Res Clin Anaesthesiol. 2013 Mar;27(1):37-42. doi: 10.1016/j.bpa. 2013.02.003.

Instituto de Anestesiologia, Chefe da Secção Médica, Anestesiologia – Medicina Intensiva – Gestão de BO, Universidade e Hospital Universitário de Zurique, CH-8091 Zurique, Suíça.

Resumo

Nos últimos anos, tornou-se cada vez mais claro que as transfusões alogénicas de glóbulos vermelhos resultam num aumento da mortalidade e em resultados clínicos adversos importantes. Os principais factores de risco para as transfusões de glóbulos vermelhos são a anemia pré-operatória, a elevada perda de sangue perioperatória e a liberalização das transfusões. A gestão do sangue do doente (PBM), que inclui o tratamento pré-operatório da anemia, medidas para reduzir as perdas de sangue perioperatórias e otimizar a tolerância à anemia, visa minimizar as necessidades de transfusão de hemácias e melhorar os resultados clínicos. A PBM foi adoptada pela Organização Mundial de Saúde como a nova norma de cuidados e todos os Estados-Membros são instados a implementar este conceito. A Austrália é líder mundial na implementação do PBM.